terça-feira, 8 de novembro de 2011

Na ponta dos dedos

Por: Alinne Gomes Maciel
Que toda mulher é louca por esmalte, não é novidade pra ninguém, certo? Mais saiba que esse interesse já integrava o cotidiano da realeza do Antigo Egito. As mulheres egípcias aplicavam uma tintura de henna preta nas unhas. As cores mais vibrantes ficavam relegadas ao uso da família real, Cleópatra (citando um bom exemplo de vaidade), tinha preferência por vermelho-escuro. O mesmo fascínio que as egípcias tinham pelo uso do esmalte, o povo chinês também adquiriu, os tons vermelhos e metálicos representavam sua ocupação na dentro da sociedade.  
O uso do esmalte vem atravessando décadas e atualmente sua fabricação agrega tecnologia extremamente complexa. Hoje o mercado oferece inúmeras cores, (a maioria das mulheres, se perdem na infinidade de cores, muitas delas com nomes incompreensíveis), preço e marcas. Todo esse esforço é para agradar um publico cada vez mais exigente e que busca novidades constantes (o esmalte é citado como produto de beleza favorito). E não é para menos, afinal de contas, unhas bem cuidadas e pintadas, deixa qualquer mulher mais bonita.
Assim como as roupas, cores de esmalte estão seguindo as tendências das estações. Para este verão, os tons coloridos que foi sucesso na primavera, continuam em alta, cores puxadas para violeta, roxo, azul, rosa, lilás, amarelo, verde e o vermelho [que quase nunca sai de moda, ideal para mulheres de pele clara] e os cintilantes prateados e dourados [Tudo para mexer com nossas cabeças, não é mesmo?].
A cor nude [que sem duvida conquistou o público feminino no inverno, parece não querer sair de moda], continua no verão, firme e forte!. Essa tonalidade discreta aparece agora em versões mais suaves e com brilhos discretos. Mas se você [assim como eu] fica confusa na hora de escolher qual cor usar, seus problemas acabaram!!!. Não é mais preciso decidir, use as duas cores ao mesmo tempo e curta a tendência  da “filha única”. A idéia é pintar apenas o dedo anelar com uma cor diferente.
A moda está cada dia mais democrática, o verão chega com força total com variadas opção para agradar todo tipo de gosto. Só resta escolher o que mais combina com você e sair desfilando com seu esmalte super na MODA.

Ah !!!! ... mais uma curiosidade: unhas grandes estão fora de moda, como elas exigem mais cuidados as mulheres estão optando pela praticidade.

#ficadica - A “francesinha” agora pode ser feita com outras tonalidades, saindo das cores tradicionais [renda e branco]. Use e abuse da criatividade e não tenha medo de OUSAR, pelo menos nas mãos.










sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PASSADO MEMORÁVEL e ainda presente

Por: Magnólia da Costa
Colegas, irei momentaneamente mudar o assunto e tratarei de um que me é muito importante e representativo.
Na última terça-feira [11], tive, mais uma vez, a oportunidade de relembrar um passado pra lá de memorável. Acompanhada de maravilhosos amigos, (Paulo Marquêz, Larissa Oliveira & Eduardo) fui para o show da banda inglesa Tears for Fears, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O público presente [educadíssimo por sinal e, como diz meu amigo Paulo Marquêz, “só pessoas de fino trato”] demonstrou que Brasília está mais do que preparada para assistir e aproveitar shows desse porte.
Que os anos 1980 e 1990 foram representativos para a música (internacional e brasileira), disso não a do que discordar e nem pensem em questionar. Que vivenciei na adolescência tais anos, não é novidade para ninguém, afinal de contas faço parte da Geração X (nasci no seu finalzinho, é claro!!). Sempre fui e permanecerei eternamente influenciada por sensações despertadas pelas musicas e aromas, que me remetem com impressionante realidade para momentos vividos.
Já deixo clara que minhas opiniões estarão recheadas de romantismo e impressões aveludadas, MAS quem compartilhou comigo tão precisos momentos com certeza irão balançar a cabeça afirmativamente, concordando comigo.
A Banda entrou no palco já com um hit dançante e forte: “Everybody wants to rule the world”. O público que estava sentado já se levantou como se as cadeiras tivessem mola e isso apenas confirmou minha suspeita de que seria IMPOSSÍVEL assistir ao show sentado. Os vocalistas já não têm os rostinhos jovens de antes, MAS ainda estão como nunca cantando e encantando. Minha grande paixão platônica sempre foi Curt Smith, mas tiro meu chapéu para Roland Orzabal, pelo carisma e interação com o público.
Com a sequência das músicas, minhas emoções foram aflorando, como flor na primavera, e sentimentos foram revividos e relembrados. Amores perdidos, amizades conquistadas, risadas compartilhadas em conversas, momentos felizes e tristes. Todo um sentimento de nostalgia delicioso tomou conta de mim.
Posso dizer que minha felicidade foi novamente reforçada por ter tido condições de assistir a essa banda, que foi tão simbólica para mim, tanto quanto A-HÁ e Pet Shop Boys, principais bandas de uma lista sem fim. E que nossa vida é sempre complementada por momentos de felicidade, descontração, realização e compartilhamento, como esses.
Agora é aguardar o próximo show para “re-viver novamente”. Fica aqui o meu recado: Pet Shop Boys: aguardo vocês ansiosamente em terras candangas já que, infelizmente, perdi o último show em Brasília.
E para não dizer que não falei das “flores” [moda]: a banda estava usando jeans, camisetas ou camisas, bem confortáveis e adequados, como a moda deve ser. Alguns presentes [público] extrapolaram um pouco na vestimenta, mas fazer o quê, né?! O que importa é que estavam possivelmente felizes.
Aproveitem uma pequena fração (sem edição, ok?) do show que gravei in loco. Por que não gravei mais? Porque, caríssimos, eu queria era curtir! =D

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ditando moda no ar


Ao longo dos anos os uniformes das tripulações aéreas vem ditando moda. Várias empresas contratam estilistas para criar uniformes que representem a empresa

Por: Roosevelt Araújo

Observado recentemente a movimentação do Aeroporto Internacional de Brasília, entre pousos e decolagens, é inevitável não perceber o elegante desfile da tripulação, sempre andando apressada, puxando suas malas e com postura ereta. As comissárias de bordo são quase modelos de passarela, ora suspensas a bordo das aeronaves ora em terra, mas sempre belas e sorridentes, trajando seus uniformes orgulhosamente.
Ao longo da história mundial da aviação, os belos uniformes vem ditando moda. Poucos sabem que grandes estilistas estão por trás desse bonito trabalho que encanta os olhos dos passageiros e frequentadores de aeroportos. Os uniformes refletem a imagem de suas respectivas empresas, e para cada companhia aérea são contratados estilistas que estudando a missão e valores daquela empresa criam suas peças.
Visto todo o requinte que o setor traz, a moda sempre caminhou ao lado da aviação civil. Exemplificando este assunto temos a Gol Linhas Aéreas, que possui roupas que trazem a identidade da empresa, assinadas por Glória Coelho e Ricardo Almeida, primando pela modernidade e funcionalidade. Porque funcionalidade? Além de belas, estas roupas devem está preparadas para situações de emergência a bordo. Pensando que a tripulação tem em média 90 segundos para retirar todos os passageiros com segurança do avião. Esta roupa terá que resistir à situações imprevistas.
E a bela proposta dos uniformes da Azul que é trazer de volta os anos dourados da aviação brasileira faz lembrar o recém lançado seriado da TV americana, pela ABC. A série de televisão Pan Am, que assim como a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, faz ressurgir uma época de glamour da aviação. O passado ressurge na atualidade e vem ditando moda no ar.

                                                           Uniformes da Gol Linhas Aéreas
 
 
Tripulantes da Azul, vestem Rosa contra o Câncer de mama.


Comissária da Gol - Uniforme futurista


O glamour das comissária de voo da Azul


Elenco do seriado Pan Am


Atriz: Christina Ricci - Cena do Seriado Pan Am


Uniformes da Tam


Uniformes da Tap



Tripulação da Avianca


Comissárias da Brasniff - Década de 60


Emirates Air Lines - Tripulação


Comissária da Lufthansa - Companhia aérea alemã


As sorridentes comissárias da Azul Linhas Aéreas Brasileiras

Moda – das influências às autorreferências

Por: Alinne Gomes e Magnólia da Costa

            Pessoas lindas e “antenadas”, para quem gosta de moda, tem curiosidade e adora uma novidade, lá vai uma dica super interessante:
            O Bazar da Moda, evento promovido e organizado pela Revista do Correio Braziliense, apresentou nesse sábado, 17 de setembro de 2011, o lançamento em Brasília do livro “História da moda no Brasil – Das influências às autorreferências da Pyxis Editorial”
            Eu e minha amiga Alinne Gomes tivemos a oportunidade de participar de um bate papo com o jornalista e escritor Luis André do Prado, que apresentou uma parte do documentário editado a partir das entrevistas que fez com o historiador João Braga (que, infelizmente não pode participar, por causa de problemas de saúde) no período de pesquisa para o livro.
            Luís André já iniciou dizendo:
            “(...) Só encontrávamos histórias picadas sobre a moda nacional e eu senti que faltava um livro que abordasse o conteúdo de forma linear, com visão investigativa e embasamento histórico, mostrando inclusive o período político (...)”.
            E é exatamente esse o diferencial do livro: contextualiza cultura, política, fases sociais e história do país com a evolução da moda neste nosso Brasil Varonil.
            A moda brasileira, como disse Luís André, “começou apenas na tesoura, sem ajuda de molde”. João Braga (que surge no documentário dando diversos depoimentos) afirma que, “antes dos anos 1990, a moda feita no Brasil tinha uma identidade principalmente francesa, e que, com o tempo, foi se mesclando às culturas, por parte dos índios, dos negros e dos europeus, criando uma característica múltipla.”
            Percebemos pela conversa e exposição de ideias que a moda brasileira está ainda à procura de sua identidade e em busca de uma personalidade própria. Apesar do destaque que temos na moda praia (porque somos bons de nudez ?!)  com reconhecimento mundial de nossos biquínis e maiôs.
            Luís André ainda causou polêmica afirmando que “o problema da moda brasileira é o comodismo e a cópia” (acreditamos que ainda persiste um preconceito por parte de alguns brasileiros com relação às nossas próprias criações, alimentado pela crença de que somente o que vem de fora presta).
            Tivemos uma verdadeira aula sobre a história da moda no Brasil e nos retiramos com a certeza de que moda, na sua expressão de comportamento e atitude, apresenta-se também na história do país, por meio do olhar voltado para as roupas, cultura, etnias, tudo convergindo para geração de sua personalidade.




                                              Produção e pós-produção: Magnólia da Costa
                                              Co- produção – Larissa e Alinne Costa
                                              Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=wnlqIQol8X0

Fábrica de diamantes

Por Larissa de Souza Oliveira

Não podíamos esperar outra coisa, se não muito “bafafá” vindo de um evento em que destacamos Isabeli Fontana, como uma das juradas e ainda Bebel Gilberto e Cláudia Leitte, como as principais atrações musicais da noite.
Luxo, glamour, musicalidade e simpatia deu a tônica para o maior concurso de beleza do mundo - Miss Universo 2011 - realizado pela primeira vez aqui no Brasil (em São Paulo, claro!). E, como não poderia deixar de ser, foi recheado de fortes emoções e com aquela vibração que apenas nós, brasileiros, temos.
Como todo bom brasileiro que se preze, nesse momento eu – que não sou boba nem nada – estava na casa de amigos (com um lanchinho pra lá de delicioso) super nervosos com a performance da Miss Brasil, Priscila Machado.
Eram 89 candidatas, de diferentes nações, concorrendo – além da esplêndida coroa – ao título de Miss por um ano de grandes feitos sociais. As eliminações eram inevitáveis e a apresentação de Bebel Gilberto veio a calhar renovando a tensão e expectativa com uma maravilhosa performance no piano. E nós, gritando pela janela, tentávamos entender  porque nossa Miss apresentou uma postura tão sem contexto diante da gratificação que é ser uma Miss Universo.
Diante dos fatos e poses, ficamos extremamente fascinados e extasiados com a beleza e simpatia da Miss Angola – Leila Lopes – que depois da inexpressiva participação da Miss Brasil, emocionou o Brasil inteiro conquistando a nossa torcida.
Quando por fim, a escadaria da luxuosa cenografia se ascende e surgem belíssimas manequins desfilando seus vestidos de gala (que, cá pra nós, estavam mais simples e belos do que nunca! Alguns, confesso, deixaram a desejar - como o da nossa Miss Brasil que escolheu uma única cor para todos os seus trajes, desde o biquíni ao gala : amarelo!)
E, finalmente, a tão cobiçada coroa de diamantes - linda e poderosa - foi passada pela (agora ex-Miss Universo) Jimena Navarrete para a Leila Lopes que já é carinhosamente chamada de ‘Diamante Negro da Angola’.


                            Morena de Angola: Leila Lopes vence o Miss Universo



                           Priscila Machado, a representante do Brasil no desfile de gala



                                            As finalistas: Brasil e Angola lado a lado



             Leila Lopes recebe a coroa da mexicana Ximena Navarrete, Miss Universo 2010



                Brasil  sedia  em São Paulo, pela primeira vez, o concurso Miss Universo

Moda - futuro e passado

Por: Magnólia da Costa
Existe a máxima que afirma “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Antoine-Laurent de Lavoisier; 1743-1794). E não muito diferente da citação, a moda se reinventa a cada estação, aproveitando tendências passadas, dando um upgrade, reformando tradições, mudando tudo ou nada, mas rejuvenescendo.
Estação, após estação, vemos o surgimento de modismos esquecidos e utilizados 10, 20 anos atrás. Trazem novas leituras para situações já utilizadas [que para mim é super interessante e intrigante]. Fazer coisas de maneiras diferentes é estimulante e retro-alimenta nosso cotidiano, assim pode-se usufruir de valores legais que aconteceram em uma época não vivenciada.
Certo !!! A moda se repete, se restaura, MAS cada um faz sua moda do jeito que quer e pode !! [pelo menos é assim que acredito]. O movimento em torno de uma nova utilização do vestuário fascina e inspira, porque a criatividade das marcas garantem diferenças, ainda que utilizem uma base de ideias passadas. Isso é renascimento, é restauro.
Vinicius de Morais já dizia em sua prosa “Toadinha de Ano Novo”, que “verdade é que tudo se renova: bossa velha fica nova” e completo: o que era antigo adquire uma nova roupagem e passa a ser moderno ou pós-moderno. E daí ??!!  vamos aproveitar, Clarice Lispector já dizia:
“o mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda.”
Aproveitem a evolução da moda no vídeo abaixo:


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Oi galera!

 
Esse é um espaço criado para conversarmos sobre moda, opiniões, comportamentos, lugares, sugestões. De tudo um pouco...  mas sempre com o olhar de relações públicas, é claro !!!

Em breve, muitas novidades por aqui.

Até mais.

Equipe Blog :